Cool Earth

Contribuição para as mudanças climáticas: Canaliza apoio financeiro a povos indígenas e comunidades florestais que preservam florestas há séculos. A iniciativa previne o desmatamento ao oferecer transferências diretas de renda sem condições, permitindo que essas comunidades rejeitem indústrias extrativistas, mantenham seus modos de vida e preservem as florestas como grandes sumidouros de carbono. O programa apoia diretamente a manutenção de 500 milhões de toneladas de carbono armazenado e de mais de 380 milhões de árvores, em parcerias globais.

Uso da tecnologia: Combina sistemas de monitoramento liderados por comunidades, transferências financeiras digitais e observação florestal por satélite por meio dos “Rainforest Labs”. Esses laboratórios integram rastreamento por GPS, sistemas de alerta de perda florestal, computadores e infraestrutura de conectividade, capacitando comunidades a detectar extração ilegal de madeira, monitorar a cobertura florestal e responder rapidamente a ameaças emergentes, como incêndios. O programa combina sensoriamento remoto com validação em campo (ground-truthing) para garantir visibilidade e responsabilização em tempo real em vastas áreas de floresta tropical.

Exemplos de aplicação:

Em Papua-Nova Guiné, a Cool Earth apoiou cinco comunidades na província de Milne Bay a resistir a propostas de exploração madeireira e implantar infraestrutura local de energia renovável, como iluminação pública solar. Na Amazônia, transferências diretas de renda financiaram sistemas de água potável, novas salas de aula e 20.000 mudas de cacau, melhorando o sustento local e protegendo florestas ricas em carbono. Na Bacia do Congo, a organização trabalha com comunidades locais para restaurar florestas comunitárias e proteger áreas críticas de biodiversidade, habitat de gorilas, elefantes e ocapis. Essas intervenções sustentam ecossistemas florestais intactos em mais de 850 mil hectares (2,1 milhões de acres) em todo o mundo.

Para saber mais: www.coolearth.org